A Igreja de Nossa Senhora das Mercês
localiza-se na praça Visconde do Rio Branco, popularmente conhecida como Praça das Mercês, na cidade de Belém, no estado brasileiro do Pará.
Quando do regresso da expedição de Pedro Teixeira, vieram dois religiosos da Ordem Calçada de Nossa Senhora das Mercês: Frei Pedro de La Rua Cirne e Frei João da Mercês. Esses religiosos permaneceram em Belém, iniciando em 1640 a construção da Igreja e do Convento das Mercês, originalmente de taipa.
Mais tarde, em 1753, foi reconstruído em alvenaria de pedra, com traça do arquiteto italiano Antônio José Landi em estilo barroco primitivo.
Mais tarde, em 1753, foi reconstruído em alvenaria de pedra, com traça do arquiteto italiano Antônio José Landi em estilo barroco primitivo.
A Ordem dos Mercedários permaneceu no Pará até 1777, quando foi expulsa pela Coroa Portuguesa.
No século XIX o conjunto esteve abandonado e o templo fechado ao culto, tendo servido como depósito. Nesse período, muitas das suas obras perderam-se. Destaca-se, no contexto da Cabanagem, a chamada "batalha do Trem de Guerra" (1835), quando os revoltosos tentaram tomar de assalto o "Trem de Guerra", armazém militar então instalado nas dependências do antigo convento. Os atiradores legalistas, postados no alto dos casarões circundantes, repeliram os cabanos, tombando 800 destes. Entre eles contava-se o líder, Antônio Vinagre, que, aos vinte anos de idade, caiu com um tiro na testa, na esquina da rua João Alfredo com Frutuoso Guimarães.
No início do século XX, ao assumir a Arquidiocese, D. Santino garantiu as obras de recuperação que permitiram a reabertura do templo em 1913.
Em 1978 um incêndio destruiu grande parte das dependências do convento, mas a igreja foi pouco afetada. Saiba mais...
"ORGULHO DE SER DO PARÁ, UM ESTADO DE ATITUDE"
Francisco Chagas
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