domingo, 10 de março de 2013

Túnel das Mangueiras - Complexo Praça da República


Túnel das mangueiras no calçadão da Praça da República
Túnel das mangueiras no calçadão da Praça da República
Túnel das mangueiras na Av. Presidente Vargas, ao lado do calçadão da Praça da República

Os "Túneis das Mangueiras"




Belém do Grão Pará, é considerada a "Cidade das Mangueiras", por existirem centenas de árvores da espécie espalhadas de força sincronizada nas principais ruas de Belém, por sua ordem seus galhos acabam por se entrelaçar uns aos outros de um lado ao outro das ruas formando túneis, os quais estão dispostos, maravilhosamente bem em dois locais aparelhadamente distintos lado a lado, um em pleno calçadão da Praça da República e outro paralelamente na Av. Presidente Vargas, esta a primeira grande avenida da cidade, foi aberta nesta região, como o Nome de Avenida 15 de Agosto, atualmente é uma das mais importantes vias da capital paraense, com o Nome de Avenida Presidente Vargas. Nesta avenida está sedes de bancos como Banco da AmazôniaBanco do Estado do Pará Banco do Brasil, a sede regional do Ministério da Fazenda, e nas proximidades, o Banco Central, além de prédios com representações de empresas, configurando dessa forma o coração financeiro da capital do Pará. Veja mais...


domingo, 3 de março de 2013

Coretos - Complexo Praça da República


Coretos - Complexo Praça da República


No tempo áureo da borracha, a Belle Époque, existe uma ideologia ao progresso, visto a maneira como eram introduzidas as técnicas de construção permitidas pela Revolução Industrial e que hoje fazem parte de um contexto que devem ser levados em consideração.
Pode-se afirmar que a implantação de coretos nas praças de Belém,  foi resultado do processo de urbanização da cidade entre os séculos XIX e XX, quando a capital paraense ganharia muitas praças e seria radicalmente embelezada. A iniciativa de criar jardins, praças, coretos, quiosques e chafarizes seguiu o modelo europeu imposto na época.
Geralmente a maioria dos coretos de Belém foram construídos com ferro fundido, visto ser um material mais resistente a ação de nosso clima. A utilização deste material e do vidro plano deve-se a um conjunto de fatores ligados ao próprio Ciclo da Borracha. "O poder aquisitivo do Estado, na época, e da classe enriquecida permitia a escolha dos produtos mais sofisticados e de melhor qualidade. Todas essas condições eram preenchidas pelos produtos pré-fabricados em ferro, entre outros". Por serem de ferro, os coretos mantiveram-se em bom estado até hoje, apesar de estarem abandonados.
Mas as obras não devem ser compreendidas somente por aspectos históricos. É preciso conhecer as personalidades que moldaram a paisagem política de Belém, tanto para explicar a existência dessas obras quanto para justificar a destruição de alguns dos espaços. Nesse sentido, destaca-se a importância do intendente Antônio Lemos, que governou Belém de 1897 a 1911.
Mesmo com praças impecáveis, os espaços embelezados e monumentalizados precisavam ser mais frequentados e valorizados pela população. Então, o governo da época passa a pensar nos coretos como uma forma de atrair famílias para os locais. Os pavilhões eram usados para a apresentação de bandas de músicas estaduais e municipais. 
Infelizmente nossa política ainda é de um sistema desastroso e inconsciente, simplesmente não existe uma política de restauro e manutenção para a maravilhas deste estado, somente quando está desabando é que alguém se manifesta para licitar uma empresa para recuperar ou destruir de vez... Lamentamos profundamente. Veja mais...

Monumento ao Ideal Republicano - Complexo Praça da República


 Monumento ao Ideal Republicano
O monumento a República está localizado na Praça da República, no centro de Belém. Foi erguido para comemorar o primeiro aniversário da implantação do regime republicano no Brasil. A iniciativa partiu do então governador paraense Justo Chermont que optou por realizar um concurso para escolha do melhor projeto. Por intermédio do consulado brasileiro, o edital foi publicado nas principais cidades européias, chegando a Belém numerosas propostas de escultores estrangeiros.
Foi organizado um grande júri para escolher o melhor projeto. Depois de rigorosa seleção, restaram para a escolha definitiva às propostas dos escultores Emilio De Lorenzi e Michele Sansebastiano. O médico Santa Rosa achou que a proposta de Lorenzi era que melhor se adaptava, no entanto, por maioria de voto e com algumas alterações foi declarado vencedor o italiano de Gênova, Sansebastiano. 
Em 1890 ocorreu o assentamento da pedra fundamental e a entrega sete anos depois, no dia 15 de Novembro de 1897. O monumento custou aos cofres públicos cento e vinte mil contos de reis: 120.000.000. Segundo pesquisadores, o projeto original previa que a Marianne francesa empunhasse um ramo de oliveira, mas o símbolo foi considerado pacifista, do ponto de vista militar, e substituído pela espada.
O monumento em mármore e bronze é formando por um conjunto de esculturas: 
-  Marianne com as insígnias revolucionárias da sua identidade, no alto do monumento.
- Esculturas representando o Progresso Nacional, na forma de um gênio alado apoiado sobre um leão, símbolo da força, levantando o estandarte da república, gritando: “Liberdade”.
-  Esculturas representando a História, na forma de uma formosa mulher que registra na página de um grande livro, sustentado por um pequeno gênio, a data da proclamação da república.
-  Na parte das laterais do monumento situam-se dois gênios sentados, tendo em suas mãos tarjas sobre as quais está escrito em uma probidade e na outra união.

As dimensões estão definidas da seguinte forma:
Altura total do monumento: 20m;
Escultura do Progresso Nacional: 6,5m de altura;
Escultura da História, desde a extremidade do manto a ponta da asa: 5m de altura;
Os dois pequenos gênios: 2,6m de altura... Veja mais...