domingo, 23 de junho de 2013

Teatro Experimental Waldemar Henrique


O Teatro Experimental Waldemar Henrique é um teatro brasileiro. Foi criado em 17 de setembro de 1979 na cidade de Belém, no estado do Pará, para sediar as apresentações de grupos de teatro experimentais da região, mas sua construção em art nouveau é mais antiga e foi para funcionar inicialmente o cinema Radium, posteriormente foi Museu Comercial, e por último sede da Caixa Econômica, até ser transformado no teatro de hoje na década de 70 do século XX. Localiza-se na Avenida Presidente Vargas 645. A primeira montagem em cartaz foi dirigida por Geraldo Sales com o Grupo Experiência e o texto era "Os Perigos da Bondade" de Chico de Assis tendo como protagonista Cláudio Barros no papel de Cearim.

domingo, 10 de março de 2013

Túnel das Mangueiras - Complexo Praça da República


Túnel das mangueiras no calçadão da Praça da República
Túnel das mangueiras no calçadão da Praça da República
Túnel das mangueiras na Av. Presidente Vargas, ao lado do calçadão da Praça da República

Os "Túneis das Mangueiras"




Belém do Grão Pará, é considerada a "Cidade das Mangueiras", por existirem centenas de árvores da espécie espalhadas de força sincronizada nas principais ruas de Belém, por sua ordem seus galhos acabam por se entrelaçar uns aos outros de um lado ao outro das ruas formando túneis, os quais estão dispostos, maravilhosamente bem em dois locais aparelhadamente distintos lado a lado, um em pleno calçadão da Praça da República e outro paralelamente na Av. Presidente Vargas, esta a primeira grande avenida da cidade, foi aberta nesta região, como o Nome de Avenida 15 de Agosto, atualmente é uma das mais importantes vias da capital paraense, com o Nome de Avenida Presidente Vargas. Nesta avenida está sedes de bancos como Banco da AmazôniaBanco do Estado do Pará Banco do Brasil, a sede regional do Ministério da Fazenda, e nas proximidades, o Banco Central, além de prédios com representações de empresas, configurando dessa forma o coração financeiro da capital do Pará. Veja mais...


domingo, 3 de março de 2013

Coretos - Complexo Praça da República


Coretos - Complexo Praça da República


No tempo áureo da borracha, a Belle Époque, existe uma ideologia ao progresso, visto a maneira como eram introduzidas as técnicas de construção permitidas pela Revolução Industrial e que hoje fazem parte de um contexto que devem ser levados em consideração.
Pode-se afirmar que a implantação de coretos nas praças de Belém,  foi resultado do processo de urbanização da cidade entre os séculos XIX e XX, quando a capital paraense ganharia muitas praças e seria radicalmente embelezada. A iniciativa de criar jardins, praças, coretos, quiosques e chafarizes seguiu o modelo europeu imposto na época.
Geralmente a maioria dos coretos de Belém foram construídos com ferro fundido, visto ser um material mais resistente a ação de nosso clima. A utilização deste material e do vidro plano deve-se a um conjunto de fatores ligados ao próprio Ciclo da Borracha. "O poder aquisitivo do Estado, na época, e da classe enriquecida permitia a escolha dos produtos mais sofisticados e de melhor qualidade. Todas essas condições eram preenchidas pelos produtos pré-fabricados em ferro, entre outros". Por serem de ferro, os coretos mantiveram-se em bom estado até hoje, apesar de estarem abandonados.
Mas as obras não devem ser compreendidas somente por aspectos históricos. É preciso conhecer as personalidades que moldaram a paisagem política de Belém, tanto para explicar a existência dessas obras quanto para justificar a destruição de alguns dos espaços. Nesse sentido, destaca-se a importância do intendente Antônio Lemos, que governou Belém de 1897 a 1911.
Mesmo com praças impecáveis, os espaços embelezados e monumentalizados precisavam ser mais frequentados e valorizados pela população. Então, o governo da época passa a pensar nos coretos como uma forma de atrair famílias para os locais. Os pavilhões eram usados para a apresentação de bandas de músicas estaduais e municipais. 
Infelizmente nossa política ainda é de um sistema desastroso e inconsciente, simplesmente não existe uma política de restauro e manutenção para a maravilhas deste estado, somente quando está desabando é que alguém se manifesta para licitar uma empresa para recuperar ou destruir de vez... Lamentamos profundamente. Veja mais...

Monumento ao Ideal Republicano - Complexo Praça da República


 Monumento ao Ideal Republicano
O monumento a República está localizado na Praça da República, no centro de Belém. Foi erguido para comemorar o primeiro aniversário da implantação do regime republicano no Brasil. A iniciativa partiu do então governador paraense Justo Chermont que optou por realizar um concurso para escolha do melhor projeto. Por intermédio do consulado brasileiro, o edital foi publicado nas principais cidades européias, chegando a Belém numerosas propostas de escultores estrangeiros.
Foi organizado um grande júri para escolher o melhor projeto. Depois de rigorosa seleção, restaram para a escolha definitiva às propostas dos escultores Emilio De Lorenzi e Michele Sansebastiano. O médico Santa Rosa achou que a proposta de Lorenzi era que melhor se adaptava, no entanto, por maioria de voto e com algumas alterações foi declarado vencedor o italiano de Gênova, Sansebastiano. 
Em 1890 ocorreu o assentamento da pedra fundamental e a entrega sete anos depois, no dia 15 de Novembro de 1897. O monumento custou aos cofres públicos cento e vinte mil contos de reis: 120.000.000. Segundo pesquisadores, o projeto original previa que a Marianne francesa empunhasse um ramo de oliveira, mas o símbolo foi considerado pacifista, do ponto de vista militar, e substituído pela espada.
O monumento em mármore e bronze é formando por um conjunto de esculturas: 
-  Marianne com as insígnias revolucionárias da sua identidade, no alto do monumento.
- Esculturas representando o Progresso Nacional, na forma de um gênio alado apoiado sobre um leão, símbolo da força, levantando o estandarte da república, gritando: “Liberdade”.
-  Esculturas representando a História, na forma de uma formosa mulher que registra na página de um grande livro, sustentado por um pequeno gênio, a data da proclamação da república.
-  Na parte das laterais do monumento situam-se dois gênios sentados, tendo em suas mãos tarjas sobre as quais está escrito em uma probidade e na outra união.

As dimensões estão definidas da seguinte forma:
Altura total do monumento: 20m;
Escultura do Progresso Nacional: 6,5m de altura;
Escultura da História, desde a extremidade do manto a ponta da asa: 5m de altura;
Os dois pequenos gênios: 2,6m de altura... Veja mais...



domingo, 24 de fevereiro de 2013

Livraria da Praça - Complexo Praça da República




Museu Commercial Atual Livraria da Praça

Com a finalidade de preservar a cultura paraense, o Instituto de Ciências da Arte coordena e executa projetos artísticos e culturais   da   Universidade   Federal   do  Pará. Para  isso, promove a difusão de manifestações nos diversos campos das artes e proporciona condições para que artistas manifestem suas criações.
Em suas instalações, situadas no coração da Praça da República, o Instituto apresenta espetáculos de teatro, música e dança, além de lançamentos de livros, discos, vídeos e filmes. As programações incluem, também, exposições de artes plásticas, fotografias e artesanato, bem como a realização de palestras, cursos, oficinas e outras atividades no campo artístico e cultural. 
O Instituto de Ciências da Arte conta com uma Divisão de Documentação e Divulgação, que possui um acervo de discos e CDs, muito úteis para projetos de valorização e resgate de expressões da música paraense. Além disso, o Instituto mantém um quiosque da EDUFPA (Editora e Livraria da UFPA) e desenvolve projetos como o ENARTE e o Fórum de Pesquisa em Arte. Veja mais...

Praça da República - Complexo Praça da República



 Praça da República

A Praça da República situa-se na cidade de Belém, Pará, Brasil.
No início era o Largo da Campina, um imenso terreno descampado que ficava entre o bairro da Campina e a estrada que levava à ermida de Nossa Senhora de Nazaré. Depois, no século XVIII, lá foi construído um imenso armazém para se guardar pólvora, traçando-lhe o nome para Largo da Pólvora. Uma forca foi erguida, mas não há registro de nenhum enforcamento. O que se sabe é que o espaço era usado para sepultar, em cova rasa, escravos e pobres.
Em homenagem ao imperador, lhe deram o nome de Pedro II, mas continuava sendo um grande terreno descampado. Em 1850, até plantaram algumas árvores, mas de forma desordenada. Com a inauguração do Teatro da Paz, em 1878, houve uma urbanização, também modesta. Seu nome definitivo veio com a troca de regime: ”Praça da República”.
O governador Justo Chermont idealizou a construção de um monumento em homenagem à república em 1889. A pedra fundamental foi colocada no ano seguinte, mas foi um concurso que decidiu a forma do monumento. A vencedora foi Michele Sebastiano.
Inaugurado em 15 de novembro de 1897 e, todo em mármore da carrara, o Monumento tem 20 metros de altura. A estátua é de uma mulher, representando o regime democrático, com um ramo de oliveira na mão, simbolizando a paz. O gênio alado, sobre o primeiro degrau da obra apoiado num leão, ergue o estandarte da república gritando: “Liberdade!”. Simbolicamente, trata-se do progresso nacional apoiado sobre a força do novo regime que levanta a Liberdade.
Do outro lado do degrau, a História, sentada sobre vários livros, registra, em uma folha em branco de um grande volume, a data da proclamação da república. Dois pequenos gênios erguem os escudos da “Probidade” e da “União”. As quatro placas em homenagem a Floriano Peixoto, José Bonifácio, Tiradentes e Benjamim Constant foram anexadas ao monumento na segunda gestão de Abelardo Conduru.
A primeira tentativa de urbanização da Praça foi em 1801, com o intendente de Belém, Arthur Índio do Brasil. Ele fez o calçamento nas suas avenidas, acimentou os passeios, colocou chafarizes e bancos e ajardinou as alamedas.
Porém, foi Antônio Lemos, em 1878, que fez a Praça da República merecedora do título “belíssima”. Lemos fez sérias críticas ao projeto urbanístico da praça no relatório ao conselho de intendência municipal. Chamou o a jardinamento do local de “aleijão da arte de floricultura com canteiros de mais de um metro de altura, alinhados perpendicularmente, com simetria fadigante, que irritavam a transeunte mais calmo”. Ele modificou completamente a aparência do logradouro, trocando, inclusive, a  pavimentação das ruas que limitavam a praça por paralelepípedos.
No dia 19 de novembro de 1910 chegaram à Belém e comeram mangas sentados em um banco que existe até hoje nessa Praça da República, dois missionários protestantes escandinavos chamados Daniel Berg e Gunnar Vingren. Ambos dariam início no ano seguinte ao maior movimento religioso cristão da cidade de Belém e um dos maiores do mundo que é o chamado Pentecostalismo histórico através das Assembleias de Deus. As igrejas fundadoras das Assembleias de Deus no mundo são, hoje, serenamente aqui em Belém governadas pelos reverendíssimos pastores protestantes Gilberto Marques e Samuel Câmara.
Durante o governo de Virgínio Mendonça, foram construídos dois pavilhões na praça, o maior hoje é o Teatro Waldemar Henrique; o menor abriga a Escola de Arte da Universidade Federal do Pará.
Hoje a praça da República torna-se o palco ideal de grandes comemorações como o Círio de Nazaré, o Dia da Raça e o desfile de 7 de setembro. Nos outros 362 dias do ano, é o lugar ideal para passear com a família, fazer evangelismo, encontrar os amigos ou namorar. Veja mais...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Praça da Sereia - Complexo Praça da República

 

Praça da Sereia - Complexo Praça da República

O Chafariz das Sereias é pequena praça pertencente ao Complexo da República, abriga um chafariz do séc. XIX, no estilo eclético da Belle Époque, está localizado no centro da cidade de Belém, no complexo da famosa Praça da República, o monumento é definido como um “conjunto alegórico em ferro fundido, importado da Europa”, e teria sido montado em 1904.
Na época Antônio Lemos, era intendente da cidade de Belém entre os anos de 1897 a 1912,
Apesar de todos os levantamentos já feitos pouco se sabe sobre este valioso monumento, mas quase escondido aos olhos do cotidiano. Veja mais...



São José Liberto - dor, sofrimento e horror, transformado em arte




São José Liberto - dor, sofrimento e horror, transformados em arte
O convento de São José foi erguido em 1749 pelos frades capuchos de Nossa Senhora da Piedade, às margens do igarapé conhecido como a Comédia dos Peixes-boi. a década seguinte, com a expulsão dos jesuítas do Brasil, o prédio de paredes largas, erguidas com pedra e grude de peixe, abrigou olaria, depósito de pólvora, quartel, hospital, cadeia pública e o presídio São José, desativado em 2000. 
Totalmente restaurada, a construção secular foi reaberta em 11 de ... Veja mais...


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Feira do Ver-O-Peso do "aromático" ao "místico"




Feira do Ver-O-Peso do "aromático" ao "místico"

Olá pessoal, a gente anda, vira, mas de vez em quando volta-se ao tão conhecido e falado Complexo do Ver-o-Peso, que abrange uma história extraordinária desde os monumentais Mercado de Ferro, O Mercado Municipal e a Feira Livre, desde as ervas até as comidas típicas. O poder da cultura, do folclórico, a mistura de cores, os aromas das ervas e o sabor das comidas exóticas mostra uma cara de alegria e fascinante de Belém do Grão Pará. Com seus 26.500 m2 , a  Feira do Ver-O-Peso é a maior feira livre do Brasil e uma das maiores do mundo por onde circulam, diariamente, centenas de pessoas.
No centro comercial se encontra da comida a roupa, a feira é o cartão postal mais conhecido da cidade. Nas inúmeras barracas são encontradas as exóticas frutas da região, as várias espécies de peixes e mariscos, verduras, legumes e, dando o toque místico e mágico, as ervas usadas na chamada medicina da selva. Há remédio para uma simples dor de cabeça até uma boa garrafada, feita com plantas e partes animais, usadas inclusive para amansar maridos, e com nomes sugestivos: Sexo da bota, chora aos meus pés, pega não me larga, chega-te a mim banho de descarrego, chama freguês e uma diversidade de outras águas de colônias e banhos atrativos, estes são os encantos que fazem parte deste pedaço do mundo chamado Pará... um significante e maravilhoso pedaço de tudo.Veja mais...

Praça Barão do Rio Branco e Igreja da Santíssima Trindade


                 

      PRAÇA BARÃO DO RIO BRANCO E  IGREJA DA SANTÍSSIMA TRINDADE
A Praça Barão do Rio Branco e a Igreja da Saníssima Trindade tem tudo em comum, hoje um monumento é base para o outro e foi o Capitão General Governador do Estado do Grão Pará e Maranhão Francisco Xavier de Mendonça Furtado quem solicitou ao Ministério Real, através do Conde de Oeiras, Sebastião José de Carvalho e Melo - seu irmão, que viria a ser, mais tarde, o poderoso Marquês de Pombal o envio de famílias e homens solteiros para povoarem a Vila de Sousa do Caeté, já denominada de Bragança, em dezembro de 1753. A migração só começou... Saiba mais...

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013


 
Praça da Bandeira e o Quartel General (46 fotos)



A Praça da Bandeira fica localizada no centro da cidade de Belém, capital do estado do Pará. Em homenagem ao símbolo nacional, 
Bandeira do Brasil, este logradouro já teve outros nomes, como Largo do Quartel e Praça Saldanha Marinho sua história está diretamente ligada ao Quartel General, hoje conhecido como Comando da 8ª Região Militar foi instalado no dia 27 de março de 1909 em conseqüência da Lei nº. Saiba mais                                          

domingo, 27 de janeiro de 2013

Casa das Onze Janelas


CASA DAS ONZE JANELAS

Caixa de Correios
Puxador da Porta de Entrada
Vista pelos fundos
Letreiros em alto relêvo

Palacete das Onze Janelas foi construído no século XVIII como residência de Domingos da Costa Bacelar, proprietário de engenho de açúcar. Em 1768, a casa foi adquirida pelo governo do Grão-Pará para abrigar o Hospital Real. O projeto de adaptação é do arquiteto bolonhês José Antônio Landi. O hospital    funcionou até 1870 e depois a casa passou
 a ter várias funções militares. Em 2001, o Governo do Estado do Pará assinou com o Exército Brasileiro um convênio, alienando os terrenos da Casa das Onze Janelas e do Forte do Presépio em favor do turismo em Belém, hoje o palacete é um dos cartões postais da capital paraense, é também um dos pontos turísticos mais visitados da Cidade Velha. Veja mais



domingo, 20 de janeiro de 2013

O Afrodisíaco Tacacá Paraense


Camarão especial
Tucupí
Ingredientes do verdadeiro tacacá paraense: 

Tapioca em rama
Jambú (o treme do Pará)
Camarão, tucupi (extraído da mandioca), goma (que é feita da conhecida tapioca em rama, extraída também da mandioca), jambú (o famoso treme do Pará), chicória, alfavaca, alho e a deliciosa pimenta de cheiro. 
Pimenta de cheiro
Chicória e Alfavaca

Experimente essa iguaria verdadeiramente paraense!

Hum! é uma delicia...














Tacacá é uma iguaria da região amazônica brasileira, em particular do Estado do Pará. É preparado com um caldo fino e bem temperado geralmente com sal, cebola, alho, coentro do norte, coentro e cebolinha, de cor amarelada, chamado tucupi, sobre o qual se coloca goma de tapioca, também conhecida como polvilho, camarão seco e jambu. Serve-se muito quente, temperado com pimenta, em cuias. O tucupi e a tapioca (da qual se prepara a goma), são resultados da massa ralada da mandioca que, depois de prensada para fazer farinha, resulta num líquido leitoso-amarelado. Após deixado em repouso, a tapioca fica depositada no fundo do recipiente e o tucupi na sua parte superior. Saiba mais